Nunca se ouvi o que se quer ouvir.
Coração Abestado sofre seus prantos querendo se iludir.
Aperta essa dor num sufoco de dança.
Que embala esse amor, numa tristeza de esperança.
Fingido o tal coração.
Pois chama sua dor de beleza.
Não entendo esse Abestado “bobalhão”.
Querendo confundir amor com tristeza.
Vejo a Lua, e só penso em beijá-la.
Abestado na rua, de cabeça levantada.
Declarando a sua:
-“Tu és minha amada!”
Levo um buquê de rosas.
De cor vermelha, que origina a paixão.
Declaro meu amor em rima de prosa.
Tendo como inimigo, meu “Abestado Coração”.
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