segunda-feira, 18 de março de 2013

Falso eu



Peço permissão para gritar...
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. . .
É, não consigo!

Amo minha hipocrisia de poeta.
Queria ser o rapaz que te digo toda noite.
Tanta palavra junta desse falso eu, que vira mentira concreta.
Um dia serei como eu. Serei o camponês e rei da minha corte.

3 noites sem sonhar é a maior tortura do céu.
Tenho que me contentar com apenas, “pessoas”.
Pelo menos, nesse dia há um lápis perdido, um ou outro papel.
Volta a namorar com novas palavras e frases clichês já soltas.

Queria ser eu um tiquinho do que me imagino.
Me imagina sendo tudo o que quase sou?
Me imagina agora sem barba, brincando e sorrindo?
Imaginou errado, volta ao sonho do lago.
Me faça, te faça no teu sonho, nós sentados ouvindo histórias de teu avô.

Sonho é bom quando não se planeja.
Tudo é feliz não planejado meu bem.
Paixões, sermões e até ilusões quem não deseja?
Ser feliz só por acaso.
Se todas as noites disséssemos com fé o amém.